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Com a alta nos preços de alimentos, redes de restaurantes estão reformulando cardápios para manter a atratividade e segurar os custos sem repassar integralmente a inflação ao consumidor. Cortes nobres como salmão e baby beef vêm sendo substituídos por opções mais acessíveis, como tilápia e carnes com molhos. Estratégias como receitas fechadas, promoção de itens alternativos e ampliação de ocasiões de consumo também ganham espaço.

Enquanto o grupo Trigo (Spoleto, China in Box, entre outros) aposta em ajustes estratégicos e marcas digitais para diversificar a oferta, redes como o Divino Fogão e a IMC (Pizza Hut, KFC) investem em produtos de melhor rendimento e horários alternativos de venda.

Segundo levantamento da Abrasel, apenas 9% dos estabelecimentos conseguiram reajustar os preços acima da inflação nos últimos 12 meses. A maioria (60%) fez ajustes em linha ou abaixo dela, e 32% nem sequer reajustaram. Isso mostra o esforço do setor para não perder consumidores, mesmo com custos em alta. O estudo ouviu 2.850 empresários em fevereiro.

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