- Quais as metas da Abrasel para 2020?
Este é o ano da explosão! Iremos encampar diversas iniciativas e abraçar o empreendedor da AFL com muita especificidade. Nesse ano, as principais metas da Abrasel, que envolvem o posicionamento da entidade especialmente com as eleições municipais. A Abrasel vai conversar com cada um dos candidatos, vamos apresentar nosso manifesto, o ‘Simplifica Brasil – A Mudança Vem Através das Ruas’; e nós vamos, pontualmente, expressar aos candidatos nossa opinião, porque é esse o projeto maior da entidade, nacionalmente e também aqui em Natal: as cidades que queremos, mas cidades que são sócio-diversas, as cidades que têm um ambiente de convívio bacana, confortável e seguro. As cidades que andam nas ruas, que respiram, essa é uma das grandes bandeiras da Abrasel para 2020. Paralelo a isso, estamos entrando na discussão e levando nossas ideias no manifesto para a revisão do Plano Diretor de Natal. E também, como sempre – todos os anos fazemos – trabalharemos cada vez mais pela consolidação do setor. A gente vê que este ano tem dado demonstração que vai haver uma evolução do mercado; e, como sempre, cuidar de nossas empresas, trazer benefícios para os Associados para que a gente chegue melhor neste ano 2020, trazendo um ambiente melhor de viver e de empreender! Acreditamos deve haver uma recuperação do mercado e uma melhora no ambiente de empreender no País.
- Qual as maiores conquistas da Abrasel no ano passado e o que elas representam para o setor?
Entre as principais conquistas da Abrasel em 2019, posso citar: Decisão do Cadê contra Rede e Itaú; Lançamento do projeto Conexão Abrasel, que abarca a AVA, ferramenta de inteligencia artificial, que auxilia o associado ou do o de restaurante a se aprimorar e acompanhar o avanço para um Brasil Novo; os cursos online juntamente com o Sebrae, e o lançamento da versão digital de revista B&R, que tem foco no aumento da produtividade no setor, uma das prioridades da Abrasel. Só para dar um exemplo nesse sentido, nos EUA o trabalhador do setor produz 6 vezes mais que no Brasil, a cada 1 dia trabalhado no brasil, corresponde a 6 dias nos EUA. Posso citar ainda os avanços na luta contra a verticalização bancária no País; Lei da Gorjeta; A defesa a reforma trabalhista, incrementando a segurança do emprego via trabalho intermitente, e segurança ao empregador com a decisão marjoritaria a convenção coletiva. Bandeira defendida e claramente assinada pela Abrasel, e que está surtindo um grande efeito social e aumentando a confiabilidade do empregador.
- O que você diria para um proprietário de bar ou restaurante que ainda não é associado da Abrasel?
Para alguém que não é associado, a gente tem uma mensagem: participar da Abrasel hoje é estar à frente da concorrência. É estar afinado com tudo que há de moderno no setor em termos de gestão em tempo real, imediato, e também poder participar de todos os benefícios que são oferecidos aos Associados. É um privilégio e uma chuva de benefícios, onde nós torna a frente do mercado. É uma forma de melhorar o seu negócio, de otimizar a sua gestão, cuidar dos custos e fluxos internos, naturalmente, fazendo o negócio lucrar mais.
Com orgulho, SOU ABRASEL!
- O que mudou no setor de Alimentação Fora do Lar no atual governo? O que e quem destacaria?
O fim da multa de 10% do FGTS e a Lei da Liberdade Econômica são dois marcos importantes para o setor de Alimentação Fora do Lar no atual Governo, no qual destaco a atuação do secretário especial da Previdência e do Trabalho do Ministério da Economia Rogério Marinho, que vem transformando as relações de trabalho no Brasil, criando um ambiente próspero e competitivo para o nosso setor com suas ideias e ações. Considero Rogério Marinho o principal articulador de reformas do Novo Brasil. O nosso gladiador, que vem trazendo inúmeros benefícios, para o ambiente empreendedor do país.
- Qual análise faz do atual mercado de bares e restaurantes em Natal? O que ainda falta evoluir?
O mercado do setor de Alimentação Fora do Lar em Natal vem sofrendo muito nos últimos anos; especialmente com a concorrência desleal que a gente sofre pela informalidade e a pulverização de empresas que só existem no ambiente on line. Inexistente aos olhos de quem fiscaliza. A gente não vê as instituições, os níveis governamentais, nem a administração municipal agirem nesse sentido, acreditamos numa falta de estrutura em fiscalizar tais comércios irregulares . Cada vez mais vemos informalidade no setor e não há um combate massivo a isso. Acreditamos que todo mundo participa do setor de Alimentação Fora do Lar, que todo mundo que produz e vende faz parte do setor tem e deve ser conscientizado e visitado pelos órgãos fiscalizadores, a fim de igualar as exige cias ao qual somos pressionados a ter. Dessa forma, não pode ter empresas que são legais e sustentáveis, que colaboram com a gestão pública, que pagam impostos, que atendem a legislação, que cumprem todas as regras que são definidas no mercado e outras que são como tivesse um salvo-conduto, que pudessem viver à margem da Lei; que não respeitam legislação trabalhista, que não atendem a legislação sanitária e nem a tributária. Essa é a principal dificuldade que temos que enfrentar hoje no mercado de Natal. O resto, a Abrasel tem trabalhado para melhorar a produtividade com o lançamento da AVA e de todos os nossos projetos junto aos nossos Associados, junto às instituições, e aos parceiros. Nas lutas que a gente faz, todas essas, trazem benefícios para o setor, seja associado ou não. E isso a gente tem feito, trabalhando intensamente pelo bem comum estendido a TODOS! Agora, precisamos que o poder público faça a parte dele; aliado também a uma outra situação que a cidade, o destino turístico Natal tem sofrido muito, que é a falta de investimento em infraestrutura; a falta de cuidado com a cidade; enchergamos que a situação em que está Ponta Negra, hoje – uma falta de cuidado ao ponto de constatarmos que o natalense não frequenta aquela praia, especialmente à noite, devido a insegurança. Existe uma máxima no turismo que diz o seguinte: Um lugar que é bom para o morador do lugar, ele é bom para o turista. Se não é bom para quem é do lugar, ele não é bom para o turista e nem para ninguém.”